Reunimos aqui textos e imagens que foram sendo publicados por diferentes autores e em diferentes ocasiões e suportes ao longo da existência da Associação. Apresentamo-los de modo a poderem ser pesquisados alfabética e cronologicamente.
A ABJC participou na Homenagem realizada a Alfredo Pereira Gomes (1919-2006), no centenário do seu nascimento, que decorreu na Sala Vandelli do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Evocar a data de nascimento de Bento de Jesus Caraça é também lembrar a actualidade do seu pensamento. Como ele diz «O que o mundo for amanhã é o esforço de todos nós que o determinará.»
Vivemos tempos complexos. Mais de oitenta anos depois do início da Segunda Guerra Mundial e ainda confrontados com uma pandemia que tarda em desaparecer, somos agora ameaçados com a guerra em plena Europa.
Relembrar uma data não deve ser só um gesto formal mas deve implicar algo mais que venha dar sentido a esse acto. Relembrar o nome de Bento de Jesus Caraça no dia 25 de Junho, dia dos 71 anos do seu falecimento, é relembrar a sua pessoa e obra, é ter presente os objectivos que nortearam a sua vida e o exemplo que ele foi para os seus contemporâneos e para as gerações seguintes.
Em síntese, as obras de Bento de Jesus Caraça e não somente as que visam mais
explicitamente o problema cultural, toda a intensidade da sua vivência, permanecem
questionando-nos, responsabilizando-nos.
Quando andei no liceu, há muitos anos, tive um saudoso professor de filosofia que gostava de nos alertar para o sentido da vida com a seguinte frase: «A vida é uma fome!». Claro que só muito posteriormente, com os desenvolvimentos da biologia molecular, pude apreciar o real alcance daquela afirmação.
No momento em que os sentimentos afloram e as palavras faltam, pelo falecimento do querido e estimado amigo, surge esta saudação de reconhecimento e de gratidão por sua vida e obra, e ainda pela dádiva da Vida, do Encontro e da Amizade a António da Costa Lobo Vilela.
Estes desenhos infantis foram feitos pouco tempo depois do 25 de Abril de 1974, um ano, dois anos depois. Tudo o que ficou de icónico na data permanece na imaginação infantil.